Colapso
Por favor, Senhor, se há, saia de mim. Porque preciso saber se além da dor da fria poesia corrosiva que prometi existe algo, pois, Senhor, duvido. E deixo a dúvida ser minha Deusa.
Pega-me, Senhor, pela mão e me guia para perto.
Já que falei do centro da vida, do centro da alma, do centro sujo da poesia onde eu arrisco minha vida, onde eu arrisco minha alma e arrisco meu Deus.
Há vida além de mim me contaram, mas eu ignorei quando o menino me falou.
Dentro do outro há o outro.
Mas no outro não há.
- PAUSA –
Na minha morte eu vivi
- PAUSA –
De todas as minhas palavras – a minha favorita – aquela que meu corpo canta.
NÃO
D E S C O N H E C I M E N T O
centro
DESVIDA
D E U S
Não viva
em mim
Palavras do sonho:
Não chore silencioso.
Não morra quieto.
Não viva fumacento.
Não seja.
Deus de mim eu vi no espelho de tua face.
E morte fui.
Nos momentos divinos de mim:
Carnificinamente comológico.
Deus, livra-me dos pecados da carne.
Livra-me de riscar papéis com algo que não entenderei.
Deus, escuta-me.
Escuta-me.
Escuta.Tito de Andréa
3 Comentários:
Tito,um dos melhores, esse.
Vi todo o processo, do inicio ao fim, lindo, como sempre!
Um dos melhores mesmo
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