Poeticar II (ou Sobras de Kafka)
Lançar-se ao fogo
Chorar lodo
Comer porcos
Matar a vida
A barata em mim rompe meu exoesqueleto
E anda. Sempre faminta, sempre assustada, sempre pelos cantos, sempre pelo escuro, sempre pelas brechas.
Sempre.
Come os restos de comida velha
Defeca sobre os novos pães
Contamina nossa água e plantação
A doença moderna
Arrasta-se
Esmago-me sob meu próprio sapato,
Enquanto escuto
Os gritos de minha assustada mãe.
Tito de Andréa
Chorar lodo
Comer porcos
Matar a vida
A barata em mim rompe meu exoesqueleto
E anda. Sempre faminta, sempre assustada, sempre pelos cantos, sempre pelo escuro, sempre pelas brechas.
Sempre.
Come os restos de comida velha
Defeca sobre os novos pães
Contamina nossa água e plantação
A doença moderna
Arrasta-se
Esmago-me sob meu próprio sapato,
Enquanto escuto
Os gritos de minha assustada mãe.
Tito de Andréa
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