inDestino
Quero a leveza de uma pedra
Quando atirada ao longe,
O conforto da semente, que não cabe em si,
Quero o oriente do ocidente, que se acaba em contrário.
Quero o conforto de mesa de bar,
Sentar e falar do sofrimento dos mortos,
Sentar e saborear o sofrimento dos vivos,
Saborear a ácida ulcera na boca,
Saborear o ranger dos dias.
Quero a leveza de uma ave
Quando pousa cansada,
A leveza de um olho
Furado com uma faca quente,
Quero o conforto da faca quente,
Abraçada pelo olho...
Quero o conforto de uma vida curta,
Que não encontra velhice,
Que não definha sobre rodas,
Que não cai.
Quero ser a pedra em vôo,
A fala enquanto é pensamento,
O ocidente do oriente não existe,
Perdi alguma coisa por aqui...
Quero ser a vida que se passa,
Quero ser a mesa do bar,
O dono do bar,
O morto comentado.
Tito de Andréa
Quando atirada ao longe,
O conforto da semente, que não cabe em si,
Quero o oriente do ocidente, que se acaba em contrário.
Quero o conforto de mesa de bar,
Sentar e falar do sofrimento dos mortos,
Sentar e saborear o sofrimento dos vivos,
Saborear a ácida ulcera na boca,
Saborear o ranger dos dias.
Quero a leveza de uma ave
Quando pousa cansada,
A leveza de um olho
Furado com uma faca quente,
Quero o conforto da faca quente,
Abraçada pelo olho...
Quero o conforto de uma vida curta,
Que não encontra velhice,
Que não definha sobre rodas,
Que não cai.
Quero ser a pedra em vôo,
A fala enquanto é pensamento,
O ocidente do oriente não existe,
Perdi alguma coisa por aqui...
Quero ser a vida que se passa,
Quero ser a mesa do bar,
O dono do bar,
O morto comentado.
Tito de Andréa
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