Ode final
De minhas dores amargas
tenho saudades,
Tenho saudades de mim
de estar
Perdido...
Sempre declamei as mesmas palavras,
As mesmas rezas,
Sempre fui um falso eu;
Sempre cansado,
Sempre quase.
De minhas dores amadas
tenho pesares,
Tenho pesares no peito
Na língua tenho amarguras,
Perdas por toda parte.
Não há nada que não tenha amado.
Amei a tudo;
Mas a todos tenho guardado meu apocalipse.
Pari bolas de fogo;
A elas dei de mamar
Criei, cobri, chamei de filhas.
Mas por fim
fui traído
Até minhas dores foram embora.
Agora cultivo e cultuo coágolos
Nódoas,
Cultivo tumores e males,
Na trêmula e fraca esperança
De reconhecer um olhar amigo
Tito de Andréa
tenho saudades,
Tenho saudades de mim
de estar
Perdido...
Sempre declamei as mesmas palavras,
As mesmas rezas,
Sempre fui um falso eu;
Sempre cansado,
Sempre quase.
De minhas dores amadas
tenho pesares,
Tenho pesares no peito
Na língua tenho amarguras,
Perdas por toda parte.
Não há nada que não tenha amado.
Amei a tudo;
Mas a todos tenho guardado meu apocalipse.
Pari bolas de fogo;
A elas dei de mamar
Criei, cobri, chamei de filhas.
Mas por fim
fui traído
Até minhas dores foram embora.
Agora cultivo e cultuo coágolos
Nódoas,
Cultivo tumores e males,
Na trêmula e fraca esperança
De reconhecer um olhar amigo
Tito de Andréa
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