Tarde Azul
Na árvore e no medo estarei,
Sentado diante de tua janela,
Assistindo-te pentear os cabelos
Vivo e vivendo, sempre.
Calado e calando o silencio,
Estarei,
Sempre doente, sempre descrente
Pálido,
Azul e cinza.
Sempre rasteiro
Sorrateiro
Teu ladrão furtivo,
Favorito.
Sempre deitado, como um gato
Preguiçoso e pontiagudo
Ferirei tuas pernas, colorir-te-ei
Com meus sorrisos.
Sempre vendo e revendo,
Teu amanhecer vespertino
Teu sono velado
Sonâmbulo.
Sempre derramando sobre ti,
As frias mãos que te pertencem
Como se fossem de mim
O presente que anuncio.
Tito de Andréa
Sentado diante de tua janela,
Assistindo-te pentear os cabelos
Vivo e vivendo, sempre.
Calado e calando o silencio,
Estarei,
Sempre doente, sempre descrente
Pálido,
Azul e cinza.
Sempre rasteiro
Sorrateiro
Teu ladrão furtivo,
Favorito.
Sempre deitado, como um gato
Preguiçoso e pontiagudo
Ferirei tuas pernas, colorir-te-ei
Com meus sorrisos.
Sempre vendo e revendo,
Teu amanhecer vespertino
Teu sono velado
Sonâmbulo.
Sempre derramando sobre ti,
As frias mãos que te pertencem
Como se fossem de mim
O presente que anuncio.
Tito de Andréa
3 Comentários:
Que assim seja.
Oh, e que bela sombra fazem os galhos! :~
A escuridão que abraça a vela é um bom titulo. mas ainda nao é isso...é por ai...
gostei desses poemas. são tão doídos, tão, tão...
P.S.: tem um cara aqui de natal que publicou um livro chamado Poesias loucas e apaixonadas. Cruzes!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial