Tarde Verde (claro)
Reside em meus pés,
Nos dedos da velha,
Em seus ossos tortos,
Nas barbas do homem,
Fios brancos;
Lentos
Nas árvores pálidas
Desbotadas, atadas
À tela
No brilho fosco
das gotas de éter que pairam
Na luz cansada,
Nos homens e mulheres, indo e vindo
em meu ar.
Reside leve,
Nas frias paredes
Finas e limpas;
Estéreis.
Nos ares calados,
Na moldura vazia,
Dos olhos que não choram,
Reside
O cheiro doente da tarde;
Verde
Tito de Andréa
Nos dedos da velha,
Em seus ossos tortos,
Nas barbas do homem,
Fios brancos;
Lentos
Nas árvores pálidas
Desbotadas, atadas
À tela
No brilho fosco
das gotas de éter que pairam
Na luz cansada,
Nos homens e mulheres, indo e vindo
em meu ar.
Reside leve,
Nas frias paredes
Finas e limpas;
Estéreis.
Nos ares calados,
Na moldura vazia,
Dos olhos que não choram,
Reside
O cheiro doente da tarde;
Verde
Tito de Andréa
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