quarta-feira, outubro 22, 2008

Almar

Não qualquer um.
Não.
Pegue minha mão e venha para que eu mostre o que está desperdiçado.
Amor e sol.

As portas da percepção,
Blake diria,
São infinitamente finitas.

Microcosmo.
Macropoesia.
Micro

Só crê
Quem vendo
Escreve.

Uma alma aveludada e jardinflorida.
Uma alma.
Lamalmado.

Uma alma armada e pronta
Sempre pronta
Para o despreparo.

Uma alma cemitério
De portões
Sempre
Rangentes

Dentes.

Não qualquer um.
Não Pensamento agora quando tudo é Tato.
Não Sono agora quando tudo é Sol.
Não Sombra agora.
Não Saber agora.
Não agora.

Dulcíssimo.
Superlativíssimo.
Moisés abrindo as cortinas do sangue.
Moisés chovendo pão do céu para alimentar o bezerro.

Eu vi primeiro.
Eu toquei primeiro.
Eu fui antes.
Eu
Amei.

Não qualquerum.
Qualquer um agora que a hora é má.
Vamos em má hora.
Vamos.

Para qualquer coisa que se
Pinte
E pense.

Tartarugas são feitas de
Carne e
Cascas.

Não qualquer um.
Abrir a mão
E nãosabersol da sombra.

Saber o
Não ser.

Não Morte agora que tudo é.

Tito de Andréa

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

só crê quem vendo escreve.
eu vi, eu cri e escrevi.

1:04 PM  
Blogger Unknown disse...

PHoda.

11:59 AM  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial