segunda-feira, julho 09, 2007

Não!
Não há verdade final.
Não há amor perdido e nenhuma vitória é plena a ponto de nela encerrar uma derrota - mesmo que interior e velada.
Compreende minhas verdades, adota-as, e elas - eternamente - servir-te-ão.

Jamais pronuncie o nome do Senhor.
Nada é ou foi em vão.
Não há arrependimento que não seja uma denuncia de si.
Não há mudança que não seja uma negação do eu.
De modo que estamos sempre atirando-nos mais e mais para baixo.
Negando-nos.

Jamais Me negue.
Sou Eu teu Senhor.

Sou Eu teu novo comprador e agora que vejo que tem dentes podres lanço-te a um canto qualquer onde poderá exercer essa tua existência. Livre.
Sede livre.
(Comedidamente livre)
Como me convêm.

Na há.
Não há real verdade - creia-me, eu já procurei.
Não há espaço em branco em tua alma no qual eu ainda não tenha estado.
Não há canto poeirento do teu ser que eu ainda não tenha visitado.
Não pedaço de ti que eu não conheça.
Não há nada além de pó.

Deixa-me agora aplacar teus ferimentos.
Deixa-me derramar sobre tuas feridas algo quente e aprazível.
Deixa-me sussurrar em teus ouvidos segredos imutáveis.

- Não há verdade alguma escrita.
Em verso ou em prosa. (Não há verdade alguma nos poemas)

- Apressa-te em sair vivo da vida.
Teu tempo?

É curto.

Tito de Andréa.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Esse vai, com tod a certeza do mundo. :-)


Elias Knechtel.

2:24 PM  
Blogger Rebeca Xavier disse...

eu já li isso o.O
ta repetindo postagens, Tito?

6:20 AM  

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