Tarde cor-de-rosa
Dorme ao lado,
A leve verdade vespertina
Que jaz entre as flores
Róseas.
Dormimos, todos
E entre os dedos se enlaçam,
Mais dedos
Mais e mais. Milhares as mãos.
Deitamos a tarde fora.
E era calma e boa,
Leve e quente,
Como uma mãe,
Que nos acalma a dor
E embala o sono.
E deitou-se sobre o dia
O pólen e o cansaço;
E cansados
Cansamo-nos do pesar.
Sentamos então -
Como outrora - À janela,
De modo que pudéssemos ver:
Toda a tarde que renascia, enfim.
Cor-de-rosa.
Tito de Andréa
A leve verdade vespertina
Que jaz entre as flores
Róseas.
Dormimos, todos
E entre os dedos se enlaçam,
Mais dedos
Mais e mais. Milhares as mãos.
Deitamos a tarde fora.
E era calma e boa,
Leve e quente,
Como uma mãe,
Que nos acalma a dor
E embala o sono.
E deitou-se sobre o dia
O pólen e o cansaço;
E cansados
Cansamo-nos do pesar.
Sentamos então -
Como outrora - À janela,
De modo que pudéssemos ver:
Toda a tarde que renascia, enfim.
Cor-de-rosa.
Tito de Andréa
2 Comentários:
da sessão "poemas das tardes" esse pra mim, foi o melhor...
e tem uma semente sorrindo aí.
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