O Azilo dos Santos.
O martelo bate.
Bate
Batebatebate.
O martelar inconstante da dor de cabeça de Deus.
De cá do quarto ao lado eu o escuto.
De cá de além da parede de tijolos, cimento e duas camadas de tinta.
Eu o escuto.
Martelando.
Por que diabos pensa tão alto?
Será que não aprendeu a calar a cabeça?
Será que Deus, bêbado e velho, não se cansa de praguejar e amaldiçoar seus filhos ingratos que o trancam e o condenam a uma vida eterna de mesquinhas orações e pedidos em papeis queimados e dízimos de pobre em dinheiro suado e sujo.
Por que diabos pensa tão alto e não me deixa dormir em paz?
- Cala!
- Cala-me!
Tito de Andréa.
Bate
Batebatebate.
O martelar inconstante da dor de cabeça de Deus.
De cá do quarto ao lado eu o escuto.
De cá de além da parede de tijolos, cimento e duas camadas de tinta.
Eu o escuto.
Martelando.
Por que diabos pensa tão alto?
Será que não aprendeu a calar a cabeça?
Será que Deus, bêbado e velho, não se cansa de praguejar e amaldiçoar seus filhos ingratos que o trancam e o condenam a uma vida eterna de mesquinhas orações e pedidos em papeis queimados e dízimos de pobre em dinheiro suado e sujo.
Por que diabos pensa tão alto e não me deixa dormir em paz?
- Cala!
- Cala-me!
Tito de Andréa.
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