Tarde Verde (escuro)
Há no concreto, estampado
O rosto de um homem
Fixo e simples,
Eterna testemunha.
Há nos olhos do cão,
Uma mais que verdade verdade.
Mais que completa solidão
Compressão.
Há no retângulo disforme
De mato vivo e espesso
Nas vespas e gotas que pairam,
Um resto, mesmo que morto.
O fim do vento vem a mim,
E em mim também, há o resto de algo.
Da janela e da flor;
Folha.
Eu, minhas filhas e irmãs
Com os restos de cores perversos
Assistimos ao escurecer da tarde;
Verde.
Tito de Andréa
O rosto de um homem
Fixo e simples,
Eterna testemunha.
Há nos olhos do cão,
Uma mais que verdade verdade.
Mais que completa solidão
Compressão.
Há no retângulo disforme
De mato vivo e espesso
Nas vespas e gotas que pairam,
Um resto, mesmo que morto.
O fim do vento vem a mim,
E em mim também, há o resto de algo.
Da janela e da flor;
Folha.
Eu, minhas filhas e irmãs
Com os restos de cores perversos
Assistimos ao escurecer da tarde;
Verde.
Tito de Andréa
1 Comentários:
Evolução explícita! Estou adorando esses 'novos' poemas!
Abração \o
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