Pulsemim
Há um clamor em mim.
Ele bate e retorce,
Ele morde e escorre
Há um rito em mim
Milhares de tambores.
Febres vindas da Índia.
Há uma cruz em mim.
Um peso tardio e retardatário.
Ela pula e se arrasta,
Ela me rasga a pele e se agarra.
Milhares de pregos.
Chuvas vindas do Oriente.
Há uma noite em mim.
Ela arde e ferve
Ela come, vomita e bebe.
Milhares de cortes,
Um sonho vindo da China.
Há um navio em mim.
Ele corre e morre.
Ele se afoga e congela.
Milhares de lágrimas,
Um pranto vindo da África.
Há um mundo em mim.
Um mundo seco e natimorto.
Eu planto e nada cresce.
Um milhão de fetos.
Uma peste vinda do Egito.
Tito de Andréa
Ele bate e retorce,
Ele morde e escorre
Há um rito em mim
Milhares de tambores.
Febres vindas da Índia.
Há uma cruz em mim.
Um peso tardio e retardatário.
Ela pula e se arrasta,
Ela me rasga a pele e se agarra.
Milhares de pregos.
Chuvas vindas do Oriente.
Há uma noite em mim.
Ela arde e ferve
Ela come, vomita e bebe.
Milhares de cortes,
Um sonho vindo da China.
Há um navio em mim.
Ele corre e morre.
Ele se afoga e congela.
Milhares de lágrimas,
Um pranto vindo da África.
Há um mundo em mim.
Um mundo seco e natimorto.
Eu planto e nada cresce.
Um milhão de fetos.
Uma peste vinda do Egito.
Tito de Andréa
2 Comentários:
voltarei aki, pulsar os versos q acabei de ler
e no seu âmago a oceania inflamada lembra: onde estariam as terras esquecidas? onde fica mesmo o triângulo das bermudas?
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