Deslumiser
Não há alma que não se parta.
Nem pedaço que não trema.
Que não suba; sobre.
Não há tempo que não seja sonho.
Nem nada que não seja óleo.
Que não queime, que não morda, que não se agarre com rancoroso amor às minhas roupas e tente se fazer mim.
Apenas o tempo nos separa da vida.
Pois eu só sinto falta da sede e do medo.
E eu só sinto medo da morte que seja pouca, que seja rouca, que não grite, que seja proto, que esteja viva.
Daquele que cheio de ácido não chore e cheio de espuma não babe.
Que cheio de força não quebre, nem cheio de mar não chova.
Daquele que cheio de amor não desmorone e cheio de alma não rasgue.
Porque não conheço sol que se ilumine.
Nem Santo que se salve.
Eu só sinto falta da falta.
E sinto farto de homens.
Pois fiz meu banquete nas horas passadas e de humanidade fiz minha casca.
Tito de Andréa
Nem pedaço que não trema.
Que não suba; sobre.
Não há tempo que não seja sonho.
Nem nada que não seja óleo.
Que não queime, que não morda, que não se agarre com rancoroso amor às minhas roupas e tente se fazer mim.
Apenas o tempo nos separa da vida.
Pois eu só sinto falta da sede e do medo.
E eu só sinto medo da morte que seja pouca, que seja rouca, que não grite, que seja proto, que esteja viva.
Daquele que cheio de ácido não chore e cheio de espuma não babe.
Que cheio de força não quebre, nem cheio de mar não chova.
Daquele que cheio de amor não desmorone e cheio de alma não rasgue.
Porque não conheço sol que se ilumine.
Nem Santo que se salve.
Eu só sinto falta da falta.
E sinto farto de homens.
Pois fiz meu banquete nas horas passadas e de humanidade fiz minha casca.
Tito de Andréa